26 de fev. de 2008

Casal convertido há dois meses já sofre pressão para deixar a fé

ETIÓPIA - No último dia 10 de fevereiro, Jemmal Abdo, de 30 anos, e a esposa dele, ambos ex- muçulmanos convertidos ao cristianismo, foram espancados e perseguidos do lado de fora de uma mesquita perto de onde ambos trabalham, na importante cidade de Adis-Abeba. Dois meses atrás, Jemmal e a esposa dele aceitaram Jesus como seu Senhor e salvador. Logo depois da conversão deles, um dos amigos de Jemmal o viu falando com cristãos e contou ao imã (líder religioso) da mesquita. No dia 10 de fevereiro, Jemmal e a esposa foram interrogados na mesquita. A reunião foi convocada por líderes muçulmanos. Tratava-se de uma tentativa de persuadir o casal a se retratar e voltar à antiga fé. O casal se recusou, mesmo depois que os líderes lhes ofereceram posições mais altas na sociedade e maiores salários para que eles negassem Cristo. O casal então recebeu açoites e foi mantido na mesquita. Felizmente, Jemmal e a esposa conseguiram fugir e correram para um local seguro. Ore pela recuperação plena do casal dos danos físicos e emocionais por conta deste ataque. Peça para que o Senhor os fortaleça na fé e que eles encontrem meios de sustento, em meio ao boicote que comunidade muçulmana está realizando. Ore também pela segurança deles e pela conversão de todos os seus familiares.

A situação na Etiópia

A Etiópia é religiosamente dividida. Estatísticas oficiais dão conta de que entre 35% e 40% dos etíopes são ortodoxos, principalmente no norte, e 45% a 50% são muçulmanos, principalmente no sul. Os evangélicos da Etiópia, cerca de 20% da população, enfrentam uma severa perseguição de ambos os lados, particularmente de pentecostais e carismáticos. Novos convertidos são expulsos de suas casas e são forçados a se manterem nas ruas ou trabalharem como criados. Reuniões evangélicas são regularmente interrompidas por multidões que batem e ocasionalmente matam.

Casos de violência

Prédios da igreja e casas de evangélicos foram destruídas por multidões de radicais católicos, liderados por um padre ortodoxo em julho de 2002 , quando a Igreja do Evangelho Pleno Merawi foi cercada e atacada por uma multidão. O pastor Dantew foi atacado com um machado. Guardas foram colocados na porta da igreja para impedir que qualquer pessoa o ajudasse até a manhã seguinte, quando ele finalmente foi levado a um hospital e morreu no caminho. No norte da Etiópia, em particular, a Igreja Ortodoxa etíope tem um controle extenso, com influência sobre as autoridades. Entretanto, a influência do islã é continuamente crescente. Em setembro de 2005, um ônibus foi parado por militantes islâmicos que exigiram que todos os cristãos recitassem o credo islâmico. Um homem se recusou e foi assassinado. Na área que cerca a cidade de Alaba, houve um aumento da perseguição. Na aldeia de Besheno, foram expulsos 32 crentes, e desde então guardas vigiam para que nenhum cristão retorne à área. Foram mortas pessoas jovens na fé em Cristo.

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