Apocalipse 5, 6 e 7
1. Introdução:
1. Introdução:
No Capítulo 4 vimos Deus como Criador. Nesta nova seqüência, Deus é apresentado como Redentor. Na visão que se segue, João vê um livro (um rolo) segurado pela destra daquele que está sentado no trono. Este livro está escrito por dentro e por fora e selado com sete selos. Uma das possíveis interpretações para o significado do livro sugere que ele trata do destino dos homens. Este destino está nas mãos de Deus e está selado dentro do livro. Ali estão registrados os feitos de Deus que virão a ser revelados. Ali estão os confrontos com as forças do mal, que se mobilizam para destruir os Cristãos, e o futuro deles. Os selos precisam ser rompidos e o livro aberto para que sua mensagem possa se fazer conhecida.
Quem é digno de abrir o livro e revelar o propósito de Deus para os homens ? É revelado a João que o "Leão da Tribo de Judá" abriria o livro. Ele é o Leão que, na cena, rapidamente se torna Cordeiro. O Leão, que representa absoluto poder e bravura, se transforma em Cordeiro, símbolo de absoluta bondade. Ela havia sido morto mas estava vivo. O Cordeiro é Jesus de Nazareth, o Ungido, o Messias de Deus. O Cordeiro tem sete chifres: pontas ou chifres representam poder; o número sete, representa a perfeição. Ele tem também sete olhos, representando os sete Espíritos de Deus, o Espírito Santo perfeito, que vigia em favor do seu povo. Na cena que se segue, o Cordeiro toma nas mãos o livro. Somente Ele poderá abrir o livro e executar os juízos de Deus sobre os iníquos. Somente Ele salva o povo de Deus. Há grande alegria e cântico por aqueles que presenciam a cena: as quatro criaturas viventes, representando toda a criação e os vinte e quatro anciãos, que simbolizam os Patriarcas e Discípulos de Jesus, bem como anjos. A primeira parte do relato se fecha com essa eletrizante cena de certeza de que tanto o presente quanto o futuro estão nas mãos do Cordeiro triunfante e corajoso. Esta é uma mensagem de esperança não só para aqueles cristãos perseguidos pelo Imperador Domiciano mas também para todos os demais crentes em todos os tempos. Qualquer que for a ameaça, a luta ou a provação, Deus não abandonará seu trono. Ele é o Senhor da História.
Nos atos que se seguem, Cristo, o Cordeiro-de-Deus-que-tira-o-pecado-do-mundo, abre os selos. Os quatro cavaleiros que aparecem por ocasião da abertura dos quatro selos representam Conquista, Guerra, Fome e Morte. Estas têm sido as maldições da humanidade desde seus primórdios e que continuam a se repetir. Alguém com a ambição de conquistar o mundo se utiliza da guerra, que traz fome, que traz morte. Aqueles crentes do primeiro século estavam vivenciando este drama e muitos outros séculos depois, outros crentes teriam experiências semelhantes.
" Conquista: O primeiro cavaleiro cavalga um cavalo branco, empunha um arco e se chama "Conquista". Ele representa todo indivíduo que se empenha em conquistar o mundo pela força. Poderia representar Domiciano, Hitler ou outro conquistador ainda por surgir.
" Guerra: O segundo cavaleiro, que se chama "Guerra", utiliza um cavalo vermelho. Foi lhe dado "tirar a paz da terra, para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dado uma grande espada". Inevitavelmente, a guerra é o resultado da ação de conquista.
" Fome: O terceiro cavaleiro é a "Fome". Ele cavalga um animal preto e na mão, segura uma balança. Uma voz fala em trigo, cevada, azeite e vinho. O simbolismo da balança sugere a escassez de alimento, que tem que ser racionado. Ainda hoje vemos exemplos da maneira pela qual a guerra traz a fome, como é o caso de eventos recentes no Cáucaso, em Ruanda e em outros países da África.
" Morte: O nome do quarto cavaleiro, é "Morte". Ele cavalga um animal amarelo. Segue-o o Hades. O sentido é "morte que segue a morte". Assim, esse quarto cavaleiro completa a obra dos seus três precedentes.
Quando o Cordeiro abre o quinto selo, o simbolismo se modifica. Nos atos anteriores, vimos os meios pelos quais Deus pode exercer seu julgamento e algumas de suas ações. Aqui, vemos a razão desse julgamento. Debaixo do altar, João vê "as almas dos que foram mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que deram". É claro que João se refere primariamente aos mártires do período de Domiciano, sem, entretanto, descartar outros mártires que viriam ou virão. A cada mártir é dado um vestido branco, símbolo de vitória e pureza, e se lhes diz que tenham paciência. O tempo ainda não está maduro para a retribuição de Deus. No fim, entretanto, o juízo e a vitória de Deus chegarão.
Quando o sexto selo é aberto, João vê uma série de cataclismos. Há alguma controvérsia sobre o significado dos fenômenos descritos neste trecho, se eles se referem a catástrofes localizadas ou se trata de uma antevisão simbólica do juízo final e do fim dos tempos. Seja qual for a interpretação, esta parte do drama simboliza o poder de Deus contra aqueles que rejeitam a Ele e ao seu plano de salvação. A partir disso, poder-se-ia perguntar o que acontece com os crentes durante essas catástrofes destruidoras ? Eles escaparão ou serão vitimados por elas ?
Nesta parte da visão João vê quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra. Eles estão retendo os quatro ventos que simbolizam a destruição divina. Um quinto anjo surge para colocar o selo de Deus na fronte do seu povo. O número dos selados é de 144.000 "...assinalados de todas as tribos dos filhos de Israel", sendo 12.000 de cada uma das 12 tribos. A interpretação adotada neste estudo é que esses 144.000 representam não só os cristãos judeus mas todo o corpo de crentes. O número 12, que significa religião organizada é multiplicado por ele mesmo e depois por 1.000, significando completação. Isso quer dizer que nenhum crente será perdido ou esquecido no processo divino de redenção.
Depois da visão onde os santos na terra são marcados com o selo da proteção divina, João vislumbra uma visão de maior alegria e encorajamento. Há uma grande multidão que "homem algum podia contar". Era "gente de todas as nações, tribos, povos e línguas". Trajavam vestidos brancos e estavam diante do Cordeiro. Este grupo não está marcado com o selo de proteção porque já não precisam mais dele. Estavam já fora do mundo e na presença de Deus. Tinham saído vitoriosos das provações. Mostravam-se contentes e jubilosos o que é simbolizado pelos ramos de palmeira, talvez uma alusão à Festa dos Tabernáculos, festa de alegria e de libertação.
Ambos os grupos, os 144.000 e a grande multidão subsequente, são, na realidade, as mesmas pessoas. No primeiro instante, estão marcados e livres do juízo, quando Deus descer e julgar a terra. No segundo momento, nós as vemos depois de haverem passado pelas provações e dificuldades. Agora têm paz, tranqüilidade, alegria e vitória. Toda necessidade é suprida, toda dor é removida, toda lágrima é enxugada.
Ao finalizar o presente estudo nosso desejo é que esta mesma mensagem, escrita há tantos anos atrás possa também se aplicar a nós hoje. Ou seja, a despeito das dificuldades da nossa vida diária, poderemos ter a certeza de sermos vitoriosos com Jesus.
2. Digno é o Cordeiro (Cap 5)
Quem é digno de abrir o livro e revelar o propósito de Deus para os homens ? É revelado a João que o "Leão da Tribo de Judá" abriria o livro. Ele é o Leão que, na cena, rapidamente se torna Cordeiro. O Leão, que representa absoluto poder e bravura, se transforma em Cordeiro, símbolo de absoluta bondade. Ela havia sido morto mas estava vivo. O Cordeiro é Jesus de Nazareth, o Ungido, o Messias de Deus. O Cordeiro tem sete chifres: pontas ou chifres representam poder; o número sete, representa a perfeição. Ele tem também sete olhos, representando os sete Espíritos de Deus, o Espírito Santo perfeito, que vigia em favor do seu povo. Na cena que se segue, o Cordeiro toma nas mãos o livro. Somente Ele poderá abrir o livro e executar os juízos de Deus sobre os iníquos. Somente Ele salva o povo de Deus. Há grande alegria e cântico por aqueles que presenciam a cena: as quatro criaturas viventes, representando toda a criação e os vinte e quatro anciãos, que simbolizam os Patriarcas e Discípulos de Jesus, bem como anjos. A primeira parte do relato se fecha com essa eletrizante cena de certeza de que tanto o presente quanto o futuro estão nas mãos do Cordeiro triunfante e corajoso. Esta é uma mensagem de esperança não só para aqueles cristãos perseguidos pelo Imperador Domiciano mas também para todos os demais crentes em todos os tempos. Qualquer que for a ameaça, a luta ou a provação, Deus não abandonará seu trono. Ele é o Senhor da História.
3. O Cordeiro Abre os Primeiros Quatro Selos (Ap 6:1-8)
Nos atos que se seguem, Cristo, o Cordeiro-de-Deus-que-tira-o-pecado-do-mundo, abre os selos. Os quatro cavaleiros que aparecem por ocasião da abertura dos quatro selos representam Conquista, Guerra, Fome e Morte. Estas têm sido as maldições da humanidade desde seus primórdios e que continuam a se repetir. Alguém com a ambição de conquistar o mundo se utiliza da guerra, que traz fome, que traz morte. Aqueles crentes do primeiro século estavam vivenciando este drama e muitos outros séculos depois, outros crentes teriam experiências semelhantes.
" Conquista: O primeiro cavaleiro cavalga um cavalo branco, empunha um arco e se chama "Conquista". Ele representa todo indivíduo que se empenha em conquistar o mundo pela força. Poderia representar Domiciano, Hitler ou outro conquistador ainda por surgir.
" Guerra: O segundo cavaleiro, que se chama "Guerra", utiliza um cavalo vermelho. Foi lhe dado "tirar a paz da terra, para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dado uma grande espada". Inevitavelmente, a guerra é o resultado da ação de conquista.
" Fome: O terceiro cavaleiro é a "Fome". Ele cavalga um animal preto e na mão, segura uma balança. Uma voz fala em trigo, cevada, azeite e vinho. O simbolismo da balança sugere a escassez de alimento, que tem que ser racionado. Ainda hoje vemos exemplos da maneira pela qual a guerra traz a fome, como é o caso de eventos recentes no Cáucaso, em Ruanda e em outros países da África.
" Morte: O nome do quarto cavaleiro, é "Morte". Ele cavalga um animal amarelo. Segue-o o Hades. O sentido é "morte que segue a morte". Assim, esse quarto cavaleiro completa a obra dos seus três precedentes.
4. O Quinto Selo: Os Mártires (Ap 6:9-11)
Quando o Cordeiro abre o quinto selo, o simbolismo se modifica. Nos atos anteriores, vimos os meios pelos quais Deus pode exercer seu julgamento e algumas de suas ações. Aqui, vemos a razão desse julgamento. Debaixo do altar, João vê "as almas dos que foram mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que deram". É claro que João se refere primariamente aos mártires do período de Domiciano, sem, entretanto, descartar outros mártires que viriam ou virão. A cada mártir é dado um vestido branco, símbolo de vitória e pureza, e se lhes diz que tenham paciência. O tempo ainda não está maduro para a retribuição de Deus. No fim, entretanto, o juízo e a vitória de Deus chegarão.
5. O Sexto Selo: O Terremoto, o Fim dos Séculos (Ap 6:12-17)
Quando o sexto selo é aberto, João vê uma série de cataclismos. Há alguma controvérsia sobre o significado dos fenômenos descritos neste trecho, se eles se referem a catástrofes localizadas ou se trata de uma antevisão simbólica do juízo final e do fim dos tempos. Seja qual for a interpretação, esta parte do drama simboliza o poder de Deus contra aqueles que rejeitam a Ele e ao seu plano de salvação. A partir disso, poder-se-ia perguntar o que acontece com os crentes durante essas catástrofes destruidoras ? Eles escaparão ou serão vitimados por elas ?
6. Os Remidos são Protegidos e Salvos (Ap 7:1-17)
Nesta parte da visão João vê quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra. Eles estão retendo os quatro ventos que simbolizam a destruição divina. Um quinto anjo surge para colocar o selo de Deus na fronte do seu povo. O número dos selados é de 144.000 "...assinalados de todas as tribos dos filhos de Israel", sendo 12.000 de cada uma das 12 tribos. A interpretação adotada neste estudo é que esses 144.000 representam não só os cristãos judeus mas todo o corpo de crentes. O número 12, que significa religião organizada é multiplicado por ele mesmo e depois por 1.000, significando completação. Isso quer dizer que nenhum crente será perdido ou esquecido no processo divino de redenção.
Depois da visão onde os santos na terra são marcados com o selo da proteção divina, João vislumbra uma visão de maior alegria e encorajamento. Há uma grande multidão que "homem algum podia contar". Era "gente de todas as nações, tribos, povos e línguas". Trajavam vestidos brancos e estavam diante do Cordeiro. Este grupo não está marcado com o selo de proteção porque já não precisam mais dele. Estavam já fora do mundo e na presença de Deus. Tinham saído vitoriosos das provações. Mostravam-se contentes e jubilosos o que é simbolizado pelos ramos de palmeira, talvez uma alusão à Festa dos Tabernáculos, festa de alegria e de libertação.
Ambos os grupos, os 144.000 e a grande multidão subsequente, são, na realidade, as mesmas pessoas. No primeiro instante, estão marcados e livres do juízo, quando Deus descer e julgar a terra. No segundo momento, nós as vemos depois de haverem passado pelas provações e dificuldades. Agora têm paz, tranqüilidade, alegria e vitória. Toda necessidade é suprida, toda dor é removida, toda lágrima é enxugada.
Ao finalizar o presente estudo nosso desejo é que esta mesma mensagem, escrita há tantos anos atrás possa também se aplicar a nós hoje. Ou seja, a despeito das dificuldades da nossa vida diária, poderemos ter a certeza de sermos vitoriosos com Jesus.
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