19 de jun. de 2008

Sem saída? Sua alma está na prisão?

Encontramos o salmista, passando por momentos difíceis, em que ele chega a perder a paz. (Salmos 116:7 116 - 7) “Volta minha alma, ao teu repouso, pois o Senhor te fez bem”. Percebemos que a alma do salmista estava até aquele momento, sem descanso, inquieta, sem paz, não estava tranqüila. Ele vivia momento de aflição. O que é uma alma aflita? É quando alguém se encontra triste, magoado, cheio de desgosto. Estes sentimentos, se não forem tratados, podem se tornar uma prisão. Só o Senhor, pode restaurar as nossas emoções. (Salmos 124 - 7) “Escapamos, como um pássaro, do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos”. É preciso escapar do laço de alma. É preciso se livrar fugir deles, se soltar de tudo que nos serve de laço, de armadilha.

Quando eu era pequena, me lembro de amiguinhos de infância, armando arapucas, que são armadilhas, para pegar passarinhos, preparavam as armadilhas e ficava por perto, esperando o passarinho cair nelas, depois disso, levavam pra casa e prendiam em gaiolas. Eu ficava morrendo de dó dos bichinhos, mas eles caiam nas armadilhas e se tornavam propriedade daqueles meninos. Amado (a) o inimigo arma laços, para prender seus sentimentos, cria situações a sua volta, para tentar te prender, é preciso escapar. O que é um laço de alma?
Dificuldade de perdoar alguém que te ofendeu, traiu ou decepcionou.

Ressentimento de marido, de liderança, de amigos. Amargura. Revolta, sentimento de vingança. Medo. Insegurança. Ciúme e Inveja. Esses sentimentos se tornam o carrasco, de quem cai nas suas garras. Absalão foi destruído, por causa do ressentimento com o pai, sentimento de revolta e vingança, o prenderam a tal ponto, de terminar em sua morte (II SAMUEL 13). A inveja de Saul fez com que se tornasse inimigo de Davi (I SAMUEL 18:6-9). A rebeldia de Miriã a tornou leprosa (Números 12).
A fraqueza de caráter de Sansão o levou a morte (Juízes 13).

Amado, você precisa descansar, sua alma precisa de repouso, mas enquanto ela estiver na prisão, não terá sossego. O que fazer então?
Escapar do laço, que o inimigo armou envolvendo seus sentimentos. Livrar se da prisão e liberar as pessoas, que te mantêm presa, por causa de fatos ocorridos. Quem sabe esse é o motivo da sua aflição, da depressão.

Ore e peça ao ESPÍRITO SANTO, que te revele, se a sua alma, está na prisão e fuja desse cativeiro. E você poderá dizer: (Salmos 124 – 7) Escapamos, como um pássaro, do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos. O laço desfeito, encantamento quebrado, e você livre e em paz.

Vamos orar? Repita essa oração:
“SENHOR, eu te peço, neste momento, em nome de Jesus, revela-me, traz a luz a minha mente, se minha alma, está presa em algum laço. Quero ser livre, por isso, te peço, mostra-me, de que tipo de sentimentos, eu devo escapar. Revela se há alguém que eu preciso liberar, pois quero escapar de qualquer laço, que queira me prender. Em nome de Jesus.”.

Pastora Janethi Menezes

18 de jun. de 2008

Evite a divisão do Corpo de Cristo

A mim como pastor, e pregador do evangelho da graça de Deus, é muito doloroso saber que dentro da igreja, do corpo de Cristo, está havendo tantas divisões. A quantidade de divisões, rebeliões, separações que vem acontecendo em muitas igrejas é simplesmente lamentável. Quantos grupos de louvor, já não se desfizeram, foram embora, quantos pastores abandonaram suas antigas denominações? Então uma pergunta tem pairado na mente de muitos evangélicos, porque tudo isto está acontecendo? Será que a bíblia possui resposta para esse fenômeno? Eu lhes digo que a bíblia tem resposta para todo tipo de pergunta, pois ela é a voz de Deus. A primeira coisa que precisamos entender, é que divisão, facção, contendas, não são coisas novas, mas sim muito antigas, o próprio apóstolo Paulo enfrentou isto.

Vejamos isto; 1 Corintios 1:10-12 - Rogo-vos, irmãos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer. - Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa Cloe, de que há contendas entre vós. - Refiro-me ao fato de cada um de vós dizerdes: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.

Corintios 3:3 Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?Então segundo esse texto nos mostra de uma forma muita clara, divisões, contendas e ciúmes são coisas que já faziam parte, da igreja primitiva, onde os dons do Espírito Santo, eram presentes, ativos. Agora quero chamar a tua atenção, justamente para esses elementos nocivos, a igreja, que tem por nome; divisão, contenda, facção, e ciúmes. Porque essas coisas perturbam tanto a obra de Deus, aqui na terra? Segundo a bíblia o que seriam essas coisas, qual a definição bíblica, para divisão, contenda, ciúme, facção? Na epistola que Paulo escreve aos Gálatas, encontramos tal definição.

Gálatas 5:19 -21 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias.. Então divisão, contenda, ciúme, inveja, facção, inimizade são obras da carne, e nós sabemos que a carne é inimizade, contra Deus, pois ela não se sujeita a Lei de Deus. Vejamos isto na epistola aos Romanos;

Romanos 8:7 - Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Versículo (8) Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Observe que as pessoas que via de regra, são causadoras de problemas dentro da Igreja, estão inseridas neste contexto. São pessoas que não possuem uma vida espiritual, nada boa, quem são aqueles que promovem divisões no corpo de Cristo se não aqueles, que estão na carne. A pessoa espiritual, jamais, vai está com mentira, jogando, irmão contra irmão, com fofocas, espalhando contendas, com inveja do irmão, falando mal do pastor, da liderança da igreja, aqueles que assim agem, ainda não experimentaram um arrependimento genuíno, não nasceram de novo, são velhas criaturas, estão sendo guiados não pelo espírito, mas sim pela carne;

2 Corintios 5:17 - E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Observe que “SE” é uma condição, ou seja existe a possibilidade de alguém está ou não em Cristo. Se está em Cristo às coisas antigas passaram, se não está em Cristo, continuam praticando coisas antigas, obras da carne. Infelizmente hoje em dia, muitos desses problemas de divisão, facção, inimizade, contenda, ciúme tem acontecido nas igrejas por desobediência à palavra de Deus. A forma como os crentes hoje em dia reconhecem um convertido a Jesus, é simplesmente preocupante. Basta alguém adentrar no santuário, assistir ao culto, e no final atender a um apelo do pregador, que via de regra constrange os visitantes para que esses aceitem a Jesus levantando as mãos, e vindo até à frente do altar, logo toda a igreja o tem como alguém, que decidiu aceitar Jesus. Isto é um perigo, isso está dividindo a igreja, está trazendo grandes problemas, para o corpo de Cristo. O povo evangélico é muito inocente nessa área. A primeira coisa, que precisamos, entender é que Jesus, não é mercadoria, não é cocada, ou água, para que ninguém saia por aí oferecendo ele, Jesus é o Deus todo poderoso. Não é o homem, que aceita, nem quem escolhe a Cristo, mas sim Cristo quem escolhe o homem, isto precisa ficar muito claro.

João 15:16 Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros.

João 6:37 Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.

João 6:44 Ninguém pode vir a mim se o Pai, que mim enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.

João 6:65 E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido. Esse sistema de apelo, para aceitar a Jesus dentro da igreja, abre as portas para que o Joio entre com muita facilidade, e muitas vezes o Joio, tem aparência de Ovelha, e engana a muitos. Veja o que disse Jesus;

Mateus 7:15-20 Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, por ventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois pelos seus frutos os conhecereis. Que frutos são esses que Jesus disse que a árvore boa tem que dá ?

Gálatas 5:22 - Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio... Esses são os frutos que todo convertido tem que manifestar. Agora esses frutos não são o resultado, de nenhum esforço humano, de nenhuma obra sacrificial, como jejuns, vigílias, batismo, circuncisão, sobe monte, desce monte... O responsável direto pela produção desse fruto na vida do crente é o próprio Deus. É ele quem implanta essas extraordinárias qualidades morais, essas virtudes extraordinárias que são o fruto do Espírito Santo. Esse fruto do Espírito está em oposição às obras da carne. Um pecador por natureza produz as obras da carne, quando Deus o chama das trevas para a sua maravilhosa luz, e o Espírito Santo desce, sobre a pessoa, naquele momento a divina semente é implantada, e dentro em breve começará a brotar. Jesus disse toda árvore boa produz frutos bons. A linguagem aqui usada por Jesus, é metafórica, árvore quer dizer pessoa, fruto diz respeito as obras, ao caráter que ela manifesta. Agora é bom lembrar, que assim como uma árvore leva tempo para crescer, e dá fruto, assim também leva tempo para se saber se realmente ouve conversão, na vida da pessoa. Pois se realmente o Espírito Santo desceu na vida dela, apartir do momento em que ela passar a vir aos cultos e começar a ouvir o evangelho, ela começará a obedecer à voz de Jesus.

João 10:27 - As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.

João 8:47 - Quem é de Deus ouve as palavras de Deus. A ovelha obedece à voz do pastor, o cabrito, o lobo, o joio, são desobedientes, eles não podem obedecer à voz de Deus. Jesus disse acautelai-vos pois os lobos se apresentam disfarçados de ovelhas. Eles muitas vezes pregam o evangelho, dão dizimo, cantam louvores, saúdam os irmãos com a paz de Cristo, vão aos cultos, chegam até mesmo a participar do coral, em fim eles conseguem enganar a muitas pessoas dentro da igreja. Menos a Deus, que sabe todas as coisas.

2 Timóteo 2: 19-20 Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.Ora numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns para honra; outros, porém, para desonra. O que a bíblia está dizendo é que na igreja não está somente o trigo, a ovelha, o eleito o salvo, mas também o lobo, o cabrito, o joio. Talvez você possa estar dizendo nesse momento, assim porque Deus, permite que por vezes o joio entre dentro da igreja?

Provérbios 16:4 O Senhor fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso para o dia da calamidade. Deus está no controle absoluto, até mesmo das malignidades do diabo, nada foge ao controle de Deus, ele é soberano, ele é o todo poderoso, só ele reina e reinará para sempre.Que este estudo te ajude a compreender melhor os propósitos de Deus, em todos os sentidos...

Pastor Antônio José

16 de jun. de 2008

Traje de Homem... Traje de Mulher

"Não haverá traje de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher, porque qualquer que faz isto é abominação ao Senhor teu Deus". (Deuteronômio 22:5)

Muitos pregadores que condenam os outros com "doutrinas de roupa", só são vistos como "moralistas" com a passagem de Deuteronômio 22:5, porque poucas pessoas se dão o trabalho de ler o restante dos versículos. Ninguém pode pegar um versículo isolado e fazer de doutrina. A bíblia toda se completa, sem confusão, sem contradição, certo? Então leia o que diz os versículos que seguem logo depois que diz sobre traje de homem e de mulher:


"Quando edificares uma casa nova, farás no teu telhado um parapeito, para que não tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair". Deuteronômio 22.8

Algum destes pregadores ensinam também esse versículo? Ora, ele vem logo depois do que fala sobre os trajes! Constroem eles parapeitos nas suas casas? Estão eles em pecado??? Leia também o versículo 12:

"Porás franjas nos quatro cantos da tua manta, com que te cobrires". Deuteronômio 22.12

Ôpa, mais um pecado! Onde estão as mantas destes pregadores??? Estão eles sem santificação??? E ainda que digam que trata de simbolismo, então o versículo 5 também é simbólico, certo? Como pode uma parte ser simbólica e outra não?! Amados irmãos, todo aquele que estuda a Palavra de Deus com sinceridade descobre os erros, e por isso Jesus disse:

"Errais não conhecendo as Escrituras e nem o poder de Deus". Mateus 22:29

Não podemos concordar jamais com os liberalismos que existem por aí, e fazer a obra de Deus de qualquer maneira. Mas retirando as indecências que existem no mundo, não existe calça-comprida feminina e decente? Será que o radicalismo de proibir a mulher de usar calça salva alguém? Alguns líderes suspendem e até excluem irmãs da igreja, com suas doutrinas de roupa, mas não disciplinam as que causam confusões e intrigas com fofocas e outros sérios problemas.
Há calça-comprida feita exclusivamente para mulher. Ou seja, é calça de mulher, feita para mulher, logo não é "traje de homem". Pode haver semelhança, como camisas que são semelhantes. Notamos que esta passagem de Deuteronômio 22:5 faz alusão aos que queriam usar as roupas do sexo oposto, talvez numa intenção de homossexualismo. Leia o que diz: "Não haverá traje de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher". Portanto, eles sabiam qual era a roupa de homem, e qual era a roupa de mulher! O que poucos pregam é que esta é uma lei do Velho Testamento, da mesma forma que a lei ordenava apedrejar mulheres pegas em flagrante de adultério, como está no evangelho de João capítulo 8:

"Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?" João 8:5

Veja que Moisés havia ordenado. E realmente está no livro de Levíticos 20:10. Mas estava aonde? Na lei!!!! Os livros de Gênesis a Deuteronômio fazem parte do pentateuco, os livros da lei. Isso significa que devemos abolir o velho testamento? Claro que não, pois no Novo Testamento, que significa Novo Pacto, Nova Aliança, se esclarece o que estava no Velho Testamento, como é o caso de João 8.

"Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra". João 8.7

Jesus chama de "acusadores" os que queriam apedrejar a mulher adúltera. Atualmente muitos vivem apedrejando o seu próximo, condenando por aparências, doutrinas de homens. Veja que advertência faz o nosso Mestre! Jesus não condenou aquela mulher que estava em adultério, pega no flagrante. O Senhor a avisou para não pecar mais, claro. Mas não a condenou! E hoje muitos querem condenar um irmão apenas por aparências. Misericórdia!!!
Do que adianta a mulher usar a saia, e usá-la justa demais ou curta? Não está a pessoa se vestindo pior do que a que usa uma calça-comprida decente?! Será que esta "doutrina" prevalece em todos os lugares do mundo? Então vejamos: Em Moscou, capital da antiga União Soviética, a temperatura chega a -40 Graus abaixo de zero. Isso mesmo. Um frio tão grande que muitas pessoas morrem somente de frio. Será que alguma "irmã" usaria a saia em Moscou??
Se a calça-comprida é "traje de homem" seria inaceitável usá-la por debaixo da saia, devido ao frio. Ou vestiria o "pecado" por causa do frio?? A palavra santificação significa separação. A pessoa que se santifica, ela se separa do mundo e suas práticas pecaminosas. Se despoja do velho homem, que deseja o pecado, a prostituição, as bebedeiras, os vícios, as orgias, etc. O "velho homem" é o velho querer, as antigas vontades do pecado. Efésios 4:25-31 explica bem essa parte. Se você falava mal do seu próximo, não irá falar mais, pois você estará santificando os seus lábios.

"Irmãos, não faleis mal uns dos outros". Tiago 4:11

Mas ainda assim os pregadores que não conhecem a bíblia, com suas "doutrinas" de roupas e de homens, "doutrinas" essas que não estão na bíblia, pregam erroneamente Tessalonicenses 5:23:

"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, e alma e corpo..." Tessalonicenses 5.23

Realmente devemos nos santificar em tudo. O nosso corpo é templo do Espírito Santo. Não pode ser entregue a indecência, a prostituição, a bebidas, etc. Quando você se converteu, você abandonou o pecado. Afinal, você mudou. Deus operou uma separação entre você e o mundo. A santificação é operada por Deus. Lembra-se do início do versículo? Leia:
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo..."
Ou seja, é ELE quem santifica. É Deus quem opera. É Ele quem toca no homem para abandonar o pecado. E não o homem com cobranças de doutrinas de roupas. Para confirmar esta certeza, basta ler o versículo 24:

"Fiel é o que vos chama, o qual também o fará". Tessalonicenses 5.24

É ELE quem faz. É Deus, através do seu Santo Espírito, é que pode tocar no homem, convencer o homem do pecado. Todo tipo de pregação deve ser analisada à luz das Escrituras. Lembre-se dos crentes de Beréia, onde foi Paulo e Silas, em Atos 17:11. Tudo que os crentes bereanos ouviam, conferiam nas escrituras para ver se realmente era assim. E aceitaram a pregação, e a bíblia diz que eles foram mais nobres que os de Tessalônica. Preste bem atenção no versículo abaixo, para edificação da sua vida espiritual e você entender melhor:

"Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim". (Atos 17:11)

Veja que bênção! Eles conferiam nas Escrituras tudo que era pregado, e aí sim aceitavam. E foram mais nobres que os de Tessalônica. Paulo e Silas não se sentiram ofendidos pelo fato deles conferirem com as Escrituras o que se pregava. Muito pelo contrário, era bom que eles conferissem mesmo, pois isso demonstrava uma busca sincera pela verdade. Quem busca o caminho da verdade é que busca conferir o que se diz. Quem quer viver no erro jamais vai se arriscar a verificar alguma coisa. O próprio Jesus ordenava "examinar" as Escrituras. (João 5:39)
Quem está na luz não fica confuso, não fica turbado, não erra o caminho. O que acontece quando falta luz em casa? Você pode tropeçar ou esbarrar em alguma coisa, não é? Mas quando a luz chega você vê tudo e não tropeça. A Palavra de Deus é a luz para o seu caminho.

"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho". Salmo 119:105

Devemos ter muito cuidado com a falsa capa de religiosidade que ronda muitas igrejas. Apocalipse 2:18,19 adverte a igreja de Tiatira pelo seguinte:

"Ao anjo da igreja em Tiatira escreve...Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança...Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos". Apocalipse 2.18-19

A opção do inimigo contra esta igreja foi introduzir uma mulher que se dizia profetiza, que operava com dons. Jezabel era filha do Rei do Sidônios (1 Reis 16:31) uma adoradora de Baal. O Rei Acabe se casou com esta mulher e permitiu que ela introduzisse a adoração a Baal em Israel. Ela tinha 400 profetas que comiam da sua mesa, desfrutando de status e privilégios. Muitos pensam que o Senhor sonda as roupas para qualificar alguém, segundo a aparência. Mas este é um erro terrível. A capa de religiosidade de Jezabel ronda muitas igrejas pelo mundo. Mas à igreja de Tiatira o Senhor Jesus deixa claro em Apoc 2:23 que não é bem a roupa que Ele sonda não:

"E todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações". Apocalipse 2.23

Autor: Pr Denis de Oliveira
Pastor-Presidente das Assembléias de Deus - Ministério Poder de Deus, RJ

As Maldições das Festas Juninas

Introdução
Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas, que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.
Naturalmente as festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil.
Seria as festas juninas folclore ou religião? Até onde podemos distinguir entre ambos? Neste estudo não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião que bem desejarem, o que também é um direito constitucional. mas tão somente confrontar tais práticas com o que diz a Bíblia.

Herança Portuguesa
A palavra folclore é formada dos termos ingleses folk (gente) e lore (sabedoria popular ou tradição) e significa:

“o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes."

Como é do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença reconhecidamente católica. Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização.
Entretanto, convém salientar a coerente distancia existente as finalidades educacionais e as religiosas.
É bom lembrar também que nessa época as escolas, "em nome da cultura", incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc... A criança que não tem como se defender aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento quando se mistura folclore e religião, a criança -inocente por natureza - rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc...
Além disso, não podemos nos esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região do país, especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico é mais acentuado.
As mais tradicionais festas juninas do Brasil acontecem em Campina Grande (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco).
O espaço onde se reúnem todos os festejos do período são chamado de arraial. Geralmente é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.

Uma Suposta Origem das Festividades
Para as crianças católicas, a explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com acréscimos mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:
“Nossa Senhora e Santa Isabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Intemet. Assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito mais!”.

Como podemos ver, a forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril, justamente para que alcance as crianças.
As comemorações do dia de São João Batista, realizadas em 24 de junho, deram origem ao ciclo festivo conhecido como festas juninas. Cada dia do ano é dedicado a um dos santos canonizados pela Igreja Católica. Como o número de santos é maior do que o número de dias do ano, criou-se então o dia de “Todos os Santos”, comemorado em 1 de novembro. Mas alguns santos são mais reverenciados do que outros. Assim, no mês de junho são celebrados, ao lado de São João Batista, dois outros santos: Santo Antônio, cujas festividades acontecem no dia 13, e São Pedro, no dia 28.

Plágio do Paganismo
Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.
Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando também São João. É por isso que no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.
Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses).
As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma:

“os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas”.

Sincretismo Religioso
Religiões de várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia, aproveitam-se desse período de festas juninas para manifestar sua fé junto com as comemorações católica. O Candomblé, por exemplo, ao homenagear os orixás de sua linha, mistura suas práticas com o ritual católico. Assim, durante o mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos.
Um fator fundamental na formação do sincretismo é que, de acordo com as tradições africanas, divindades conhecidas como orixás governavam determinadas partes do mundo. No catolicismo popular, os santos também tinham esse poder.

“Iansã protege contra raios e relâmpagos e Santa Bárbara protege contra raios e tempestades. Como as duas trabalham com raios, houve o cruzamento. Cultuados nas duas mais populares religiões afro-brasileiros – a umbanda e o candomblé – cada orixá corresponde a um santo católico. Ocorrem variações regionais. Um exemplo é Oxóssi, que é sincretizado na Bahia com São Jorge mas no Rio de Janeiro representa São Sebastião. Lá, devido ao candomblé, o Santo Antônio das festas juninas é confundido com Ogun, santo guerreiro da cultura afro-brasileira."

Superstições
1 - A Puxada do Mastro
Puxada do mastro é a cerimônia de levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório. Além da bandeira de São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro, muitas vezes com frutas, fitas de papel e flores penduradas. O ritual tem origem em cultos pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram realizados no solstício de verão, na Europa.
Acredita-se que se a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é içada, isto é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em direção a uma pessoa essa será abençoada.

2 - As Fogueiras
Sobre as fogueiras há duas explicações para o seu uso. Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio. Conta uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de João Batista , ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h).
Você sabia ainda que cada uma das três festas exige um arranjo, diferente de fogueira? Pois é, na de Santo Antonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular; na de São Pedro, são em formato triangular e na de São João possui formato arredondado semelhante à pirâmide.

3 - Os Fogos de Artifício
Já os fogos dizem alguns, eram utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para as comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João.

4 - Os Balões
A sociedade “Amigos do Balão” nasceu em 1998 para defender a presença do ‘balão junino’ nessas festividades. O padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão e o inventor Alberto Santos são figuras ilustres entre os brasileiros por soltarem balões por ocasião das festas juninas de suas épocas, portanto podemos dizer que eles foram os precursores dessa prática.
Hoje, como sabemos, as autoridades seculares recomendam os devotos a abster-se de soltar balões pelos incêndios que podem provocar ao caírem em uma floresta, refinaria de petróleo, casas ou fábricas. Essa brincadeira virou crime em 1965, segundo o artigo 26 do Código Florestal. Também está no artigo 28 da lei das Contravenções penais, de 1941. O infrator pode ir para a cadeia. Não obstante, essa prática vem resistindo às proibições das autoridades. Geralmente, os balões trazem inscrições de louvores aos santos de devoção dos fiéis, como por exemplo, “VIVA SÃO JOÃO!! !“, ou a outro santo qualquer comemorado nessas épocas.
Todos os cultos das festas juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar.
A tradição também diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não passa de crendices populares.

OS SANTOS
Santo Antônio
Alguns dizem que o nome verdadeiro desse santo não é Antônio, mas Fernando de Bulhões, segundo estes, ele nasceu em Portugal em 15 de agosto de 1195 e faleceu em 13 de junho de 1231.
Outros porém, afirmam que Fernando de Bulhões foi a cidade onde nasceu. Aos 24 anos, já na Escola Monástica de Santa Cruz de Coimbra, foi ordenado sacerdote.
Dizem que era famoso por conhecer a Bíblia de cor. Ao tomar conhecimento de que quatro missionários foram mortos pelos serracenos, decidiu mudar-se para Marrocos. Ao retomar para Portugal, a embarcação que o trazia desviou-se da rota por causa de uma tempestade, e ele foi parar na Itália. Lá, foi nomeado pregador da Ordem Geral.
Depois de um encontro com os discípulos de Francisco de Assis, entrou para a ordem dos franciscanos e foi rebatizado de Antônio. Viveu tratando dos enfermos e ajudando a encontrar coisas perdidas. Dedicava-se ainda em arranjar maridos para as moças solteiras. Sua devoção foi introduzida no Brasil pelos padres franciscanos, que fizeram erigir em Olinda (PE) a primeira igreja dedicada a ele. Faz parte da tradição que as moças casadouras recorram a Santo Antônio, na véspera do dia 13 de junho, formulando promessas em troca do desejado matrimônio. Esse fato acabou curiosamente transformando 12 de junho no “Dia dos Namorados”.
A fama de casamenteiro surgiu mesmo depois de sua morte, no século XIV. Diz a lenda que uma moça pobre pediu ajuda a Santo Antonio e conseguiu o dote que precisava para poder casar. A história se espalhou e hoje é o santo que homens e mulheres recorrem quando o objetivo é encontrar sua metade.
No dia 13, multidões se dirigirem às igrejas pelo pão de Santo Antônio. Dizem que é bom carregar o santo na algibeira para receber proteção.
Uma outra curiosidade é que a imagem deste santo sempre aparece com o menino Jesus no colo. Você sabe por quê? Existem duas versões para isso: uma, diz que o menino representa o quanto ele era adorado pelas crianças; a outra, que ele era um pregador tão brilhante que dava vida aos ensinos da Bíblia. O menino seria a personificação da palavra de Deus.
É bastante comum entre as devotas de Santo Antônio colocá-lo de cabeça para baixo no sereno amarrado em um esteio. Ou então jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja satisfeito. Depois cantam:
“Meu Santo Antônio querido,
Meu santo de carne e osso,
Se tu não me deres marido,
Não te tiro do poço”.
As festas antoninas são urbanas, caseiras, domésticas, porque Santo Antônio é o santo dos nichos e das barraquinhas.
Na A Tribuna de 14 de junho de 1997, página A8, lemos:

“O dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, foi lembrado.., com diversas missas e a distribuição de 10 mil pãezinhos. Milhares de fiéis compareceram às igrejas para fazer pedidos, agradecer as graças realizadas e levar os pães, que, segundo dizem os fiéis, simbolizam a fé e garantem fartura à mesa”.

Ainda para Santo Antônio, cantam seus admiradores:
“São João a vinte e quatro,
São Pedro a vinte e nove,
Santo Antônio a treze,
Por ser o santo mais nobre”.

São João
A Igreja Católica o consagrou santo. Segundo essa igreja, João Batista nasceu em 29 de agosto, em 31 A.D., na Palestina, e morreu degolado por Herodes Antipas, a pedido de sua enteada Salomé (Mt 14.1-12). A Bíblia, em Lucas 1.5-25, relata que o nascimento de João Batista foi um milagre, visto que seus pais, Zacarias e Isabel, na ocasião, já eram bastante idosos para que pudessem conceber filhos.
Em sua festa, São João é comemorado com fogos de artifício, tiros, balões coloridos e banhos coletivos pela madrugada. Os devotos também usam bandeirolas coloridas e dançam. Erguem uma grande fogueira e assam batata-doce, mandioca, cebola-do-reino, milho verde, aipim etc. Entoam louvores e mais louvores ao santo.
As festas juninas são comemoradas de uma forma rural, sempre ao ar livre, em pátios e/ou grandes terrenos previamente preparados para a ocasião.
João Batista, biblicamente falando, foi o precursor de Jesus e veio para anunciar a chegada do Messias. Sua mensagem era muito severa, conforme registrado em Mateus 3.1-11. Quando chamaram sua atenção para o fato de que os discípulos de Jesus estavam batizando mais do que ele, isso não lhe despertou sentimentos de inveja (Jo 4.1), pelo contrário, João Batista se alegrou com a notícia e declarou que não era digno de desatar a correia das sandálias daquele que haveria de vir, referindo-se ao Salvador (Lc 3.16).
Se em vida João Batista recusou qualquer tipo de homenagem ou adoração, será que agora está aceitando essas festividades em seu nome, esse tipo de adoração à sua pessoa? Certamente que não!

São Pedro
É atribuída a São Pedro a fundação da Igreja Católica, que o considera o “príncipe dos apóstolos” e o primeiro papa. Por esse motivo, os fiéis católicos tributam a esse santo honrarias dignas de um deus. Para esses devotos, São Pedro é o chaveiro do céu. E para que alguém possa entrar lá é necessário que São Pedro abra as portas.
Uma das crendices populares sobre São Pedro (e olha que são muitas!) diz que quando chove e troveja é por que ele está arrastando os móveis do céu. Pode!
Na ocasião, ocorrem procissões marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos. Para os pescadores, o dia de São Pedro é sagrado. Tanto é que eles não saem ao mar para pescaria. É ainda considerado o santo protetor das viúvas.
A brincadeira de subir no pau-de-sebo (uma árvore de origem chinesa) é a que mais se destaca nas festividades comemorativas a São Pedro. O objetivo para quem participa é alcançar os presentes colocados no topo.
Os sentimentos do apóstolo Pedro, eram extremamente diferentes do que se apregoa hoje, no dia 29. De acordo com sua forma de agir e pensar, conforme mencionado na Bíblia, temos razões para crer que ele jamais aceitada os tributos que hoje são dedicados à sua pessoa.
Quando Pedro, sob a autoridade do nome de Jesus, curou o coxo que jazia à porta Formosa do templo de Jerusalém e teve a atenção do povo voltada para ele como se por sua virtude pessoal tivesse realizado o milagre não titubeou, mas declarou com muita segurança sua dependência do Deus vivo e não quis receber nenhuma homenagem (cf. Atos 3:12-16 ; 10:25,26).

Os Evangélicos e as Festas Juninas
Diante de tudo isso, perguntamos:

“Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças, vestidas a caráter (de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde etc?”

É óbvio que nenhum crente participa dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, é condenado por Deus! Quanto à essa questão, tão polêmica, é oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas evangélicas, com a alegação de estarem propagando o evangelho durante o Carnaval, dedicam-se a um tipo duvidoso de evangelização nessa época do ano. Fazem de tudo, inclusive usam blocos carnavalescos com nomes bíblicos. Não devemos nos esquecer, no entanto, de que as estratégias evangelísticas devem ocorrer o ano todo, e não apenas em determinadas ocasiões, O mesmo acaba acontecendo no período das festas juninas. Ultimamente, surgiram determinadas igrejas evangélicas que, a fim de levantar fundo para os necessitados e distribuir cestas básicas aos pobres, estão armando barracas junto com os católicos em locais em que as festas juninas são promovidas por órgãos públicos. Os produtos que vendem, diga-se de passagem, são característicos das festividades juninas. Os “cristãos” que ficam nas barracas vestem-se a caráter e pensam que, dessa forma, estão procedendo biblicamente.
E o que dizer das igrejas que promovem festas juninas em suas próprias dependências com a alegação de arrecadarem fundos? As festas juninas têm um caráter religioso que desagrada a Deus. Nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos: claro que os que comem não são os santos, mas os que participam dela. Este procedimento de "oferecer comida aos santos" é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da "festa". Então, como separar o folclore da religião se ambas estão intrinsecamente ligadas? O povo de Israel abraçou os costumes das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. A vida de Elias é um exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de Israel a escolher entre Jeová Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova:

“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o” . lRs 18.21

É claro que o contexto histórico do texto bíblico em pauta é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo. Pois é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos. É preciso que os líderes e pastores aprofundem a questão, analisem a realidade cultural do local em que desenvolvem certas ativida­des evangelísticas e ministério e orientem os membros de suas respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos preceitos recomendados pela Palavra de Deus. O simples fato de proibirem as crianças de participar dessas comemorações na escola em que estudam não resolve o problema, antes, acaba agravando a situação.

O que diz a Bíblia
Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse:

“Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”. I Coríntios 10.11

O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto bíblico diz o seguinte:

“Ele os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor” . Êx 32.4-5

Qual foi o resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente: “Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças. acendeu-se-lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e as quebrou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo-o até que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
O teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio, São João e São Pedro.
Como crentes, devemos adorar somente a Deus:

“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás”. Mateus 4.10

Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus:

“Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).

O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando:

“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”. Apocalipse 7.9

É possível imaginar um cristão cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos assim:
“Onde está o Batista?”.
Ele não está na igreja,
Anda de mastro em mastro,
A ver quem o festeja”.
Lembramos a atitude de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles:

“E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Bamabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).

Os Santos não Podem Ajudar
Normalmente, as pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos como gratidão pelos benefícios recebidos. Admitem que foram atendidas por Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Crêem também que esses santos podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp 1,21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo. Diz a Bíblia:

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Tm 2.5).

E mais:
“É Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os monos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34).

“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, ternos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos. mas também pelos de todo o mundo” (lJo 2.1-2).

Foi o próprio Senhor Jesus quem nos disse que deveríamos orar ao Pai em seu nome para que pudéssemos alcançar respostas aos nossos pedidos:

“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei”(Jo 14.13-14).

Quanto ao teor religioso das festas juninas, podemos declarar as palavras de Deus ditas por meio do profeta:
“Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro” (Arn 5.21).

Como seguidores de Cristo, suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as circunstâncias, pois: “toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade” (E. H. Chapin).

Algo em Que se Pensar
O Brasil é um dos maiores paises agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, "... em se plantando tudo dá". No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do campo". Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.
Veja: qual criança se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria: "quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas"? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! - pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de FOLCLORE e CULTURA?
A Bíblia diz categoricamente que

"o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou" (Pv. 17:5).

Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de "Êxodo Rural". E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo.

Motivos para não Participar de Festas Juninas
Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitulação expondo o "porquê" de não participarmos de festas juninas. Vejamos então:

Plágio do Paganismo
Como vimos, as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas festas em honra daqueles deuses. Eram as festas pelas colheitas. As festas juninas usurpou isto dos gentios, com apenas o detalhe de transvestir tais festas com roupagem cristã. No entanto, quando Deus introduziu o povo de Israel na terra prometida adverti-os severamente para que não usassem esse tipo de costume, diz Ele: "

"Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos." [Deut. 18:9].
Independentemente das intenções, fossem elas boas ou não, o plágio fora terminantemente proibido por Deus.

Os Santos não Intercedem
É notório que estas festividades são para homenagear os três santos. Nestas datas as pessoas invocam sua proteção através de missas e fazem promessas e pedidos confiando em sua suposta intercessão. Não obstante, temos razões bíblicos em abundancia para rejeitarmos estas mediações que os devotos tanto acreditam. A Bíblia nos diz que existe um só mediador entre Deus e os homens:

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem," [I Tm. 2:5].

Este verso exclui todos os demais mediadores forjados pela mente humana. Se temos que pedir alguma coisa a alguém, esse alguém tem de ser Jesus Cristo, veja o que Ele mesmo diz:

"...e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei." [João 14:13,14].

Em toda a Bíblia não se encontra nenhum incentivo para fazermos nossos pedidos, promessas e votos a terceiros.

Os Santos não Escutam Orações
Um devoto junino acredita piamente que seus "santos" ouvem suas petições por ocasião destas festividades natalícias ou fora delas, mesmo sabendo que estas personagens já morreram há séculos! Mais uma vez a Bíblia rejeita este conceito por declarar a posição correta dos mortos em relação aos vivos:

"Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. 6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol." [Eclesiastes 9:5,6].

Veja que o verso nos diz que os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que acontece aqui em nosso mundo, na terra (debaixo do sol). é claro que há consciência onde eles estão, mas aqui em nosso mundo eles não podem ajudar ou atrapalhar ninguém.

Invocação de Espíritos dos Mortos
Como já vimos, há uma crença em que o espírito de São João possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de vir participar daquela festividade em sua homenagem. Folclore ou não, isto reflete de modo perfeito a crença católica da invocação dos santos. É claro que se o santo já morreu, o que é invocado é o espírito dele, e isto bate de frente com a advertencia bíblica a respeito da consulta aos mortos. Vejamos:

"Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?" [Isaías 8:19].

E mais:
"Não se achará no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deut. 18:9,-12].
No fundo a prática de invocar o espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é reprovada por Deus.

Outro Espírito Recebe em Lugar do Santo
Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dos santos não sabem de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem interceder por ninguém. Já que eles são neutros nisso tudo, para quem vai então às honras e os louvores destas festividades afinal? O apostolo Paulo estava ensinando quase a mesma coisa aos cristãos de Corinto quando disse:

"Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." Um pouco antes, ele acabara de dizer que o ídolo nada é ( 8:4 )

Ou seja, quando os gentios sacrificavam suas oferendas e suas festividades a tais deuses, eles na verdade estavam sacrificando aos demônios (que eram os únicos a receberem tais oferendas), pois o ídolo nada é. Não estaria acontecendo algo similar nas festas juninas? Quando um devoto oferece sua colheita, suas oferendas e festividades a tais santos que segundo a Bíblia, não pode interceder e saber o que está acontecendo, quem então as recebe? Ou então, quando o pedido é atendido, quem concede estas "graças" às pessoas nas festas juninas? De uma coisa temos certeza: dos santos é que não são!

Comidas e Imagens
Por último temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o famoso pãozinho de Santo Antonio! Entretanto, a Bíblia diz:

"Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos...não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios." [Atos 15:29 ; I Co. 10:21].

Quanto às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes termos:
"Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás;" [Deut. 5:8,9].

Estes são resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar de tais festividades.

Conclusão
Pare e pense: como vimos, todas as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela Palavra de Deus. Será que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra? Será que os católicos realmente estão honrando a Deus com isso? Pense novamente: Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele [Amós 5:21-23] , mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas "cristã" dedicada aos santos?

Fontes de consultas:
Defesa da Fé - junho de 2002 nº45;
Jornal - Folha de Rio Preto, 22/06/2003;
Revista - Galileu Junho 2003 nº143;
Artigo do CACP - "As Maldições das Festas Juninas" - Pr. Afonso Martins;
Anotações particulares do Pb. Paulo Cristiano da Silva

9 de jun. de 2008

A Pornografia e o Cristão

Alguém já disse que é mais fácil reconhecer a pornografia do que defini-la. Os dicionários nos dizem que pornografia é o caráter imoral ou obsceno de uma publicação. Material pornográfico é aquele que descreve ou retrata atos ou episódios obscenos ou imorais, desde a nudez erótica até cenas de sexo explícito.

A pornografia é extremamente popular no mundo de hoje. Mensalmente, cerca de 8 milhões de cópias de revistas pornográficas circulam no Brasil. Em 1994 a venda de vídeos pornô chegou perto de 500 milhões de dólares. Segundo uma pesquisa, em 1992, 1a cada 4 brasileiros assistiu a um filme de sexo explícito. O mesmo fizeram 13% das mulheres entrevistadas. Em 1995 esse número dobrou para os homens e aumentou um pouco em relação às mulheres.
Existe uma imensa facilidade para se conseguir material pornográfico no mundo de hoje. Como na maioria dos demais países "civilizados" material pornográfico pode ser encontrado e consumido facilmente no Brasil em diversas formas: cinema, canais abertos de televisão, televisão a cabo e no sistema "pay-per-view", Internet, fitas de vídeo, CD-ROMs com material pornográfico, gravuras, exposições de arte erótica, livros, revistas e videogames, entre outros. Parece não haver fim à criatividade do homem em utilizar-se dos avanços tecnológicos para a difusão da pornografia. Como disse o escritor francês Restif de la Bretone no século 18, "La dépravation suit le progrès des lumières" ("A depravação segue o progresso das luzes")

Muito embora os evangélicos em geral sejam contra a pornografia (alguns apenas instintivamente) nem todos estão conscientes do perigo que ela representa. Menciono alguns deles em seguida:

É violar os princípios bíblicos estabelecidos por Deus para proteger a família, a pureza e os valores morais. A própria palavra "pornografia" nos aponta esse realidade. Ela vem da palavra grega pornéia, que é usada no Novo Testamento para a prática de relações sexuais ilícitas, imoralidade ou impureza sexual em geral. A Bíblia claramente condena a pornéia: ela é fruto da carne, procede do coração corrupto do homem, é uma ameaça à pureza sexual e devemos fugir dela, pois os que a praticam não herdarão o reino de Deus. A pornografia explora exatamente as formas de sexualidade condenadas por Deus: adultério, prostituição, homossexualismo. Há até mesmo a pornografia infantil.
É contribuir para uma das indústrias mais florescentes do mundo e que, não poucas vezes, é controlada pelo crime organizado. Segundo um relatório oficial em 1986, a indústria pornográfica nos Estados Unidos é a terceira maior fonte de renda para o crime organizado, depois do jogo e das drogas, movimentando de 8 a 10 bilhões de dólares por ano.
É contribuir para a escalada de violência e assédio sexuais contra a mulher. Vários dos temas mais comuns em pornografia do tipo hardcore incluem cenas de seqüestro e estupro de mulheres, geralmente com espancamento e tortura, além de outras formas obscenas de degradação. A mensagem que a pornografia passa aos consumidores é que quando a mulher diz "não" na verdade está dizendo "sim", e que se o estuprador insistir, ela não somente aceitará como também passará a gostar.

O efeito da pornografia é devastador na personalidade humana. Homens viciados em pornografia têm dificuldades em amar a esposa e manter um relacionamento sexual adequado com ela. Pornografia provoca insatisfação com o casamento, cria um mundo de fantasias eróticas e devaneios sexuais, enfraquece a vontade de ser santo e puro, estimula a prática das aberrações sexuais que retrata, insensibiliza quanto à violência e à degradação à qual as mulheres são submetidas, passa a idéia de que a violência sexual, o estupro, o abuso, e a degradação da mulher são coisas normais e até desejáveis por elas mesmas e abre a porta para outras formas de degradação moral. Não são poucos os relatórios feitos por comissões de pesquisadores que denunciam a estreita relação entre a pornografia e a crescente onda de estupros, assédio sexual e exploração infantil nos países "civilizados". De fato, "o salário do pecado é a morte" (Rm 6.26).

Acredito que os pastores e as igrejas evangélicas no Brasil podem fazer algumas coisas: ler os estudos e relatórios sobre os efeitos da pornografia feitos por comissões especializadas; pregar sobre o assunto e especialmente dar estudos para grupos de homens; desenvolver uma estratégia pastoral para ajudar os membros das igrejas que são adictos à pornografia; desenvolver uma abordagem que trate da sexualidade de forma bíblica, positiva e criativa; tratar desses temas desde cedo com os adolescentes da Igreja expondo o ensino bíblico de forma positiva; orar especificamente pelo problema.
Que Deus nos dê mentes e vidas puras! Que ele conceda que nossos casamentos sejam puros e felizes e que nossos filhos cresçam de forma sexualmente sadia.

Autor: Rev. Augustus Nicodemus Lopes
Doutor em Novo Testamento, é professor de Exegese do Sem. Presbit. José Manoel da Conceição, em São Paulo e Diretor do Centro Presbit. de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo.

3 de jun. de 2008

A Vida de Paulo - Parte III

H - Segunda Viagem Missionária.

A sua segunda viagem iniciou com a ida a Siria e Celícia, mas antes de chegar o apóstolo Paulo e seu companheiro Barnabé se separaram, sendo eles líderes souberam se separar. Então Barnabé seguiu com João chamado Marcos aquele que já havia os abandonado desde Panfilia e o apóstolo seguiu com seu novo escolhido que se chamava Silas e que juntos fizeram grandes obras. (At. 15:36-41).
Após ter passado por Siria e Celícia, foram até a Listra e Derbe novamente, onde ali estava um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia crente mas de pai grego.
Era um homem de bom testemunho, pois foi o que falaram dele os que ali estavam, não perdendo a oportunidade Paulo o levou com ele só que antes o circuncidou por causa dos judeus que estavam naqueles lugares, porque todos sabiam que seu pai era grego. (At 16:1-3)
Saindo de Listra e Derbe passando pelas igrejas viram que elas estavam fortelecidas na fé e cada dia cresciam em números.
Passando pela Frigia e pela e pela Galácia eles foram impedidoas pelo Espírito Santo de anunciar a palavra de Deus na Ásia. (At 16:6)
Estando em Trôade o apóstolo Paulo teve uma visão em que se apresentou um homem da Macedônia que lhe rogava: "Passa a Macedônia e ajuda-nos". Após ter essa visão procurou ir para Macedônia pois concluiu que sua visão era para que ele pregassem a Palavra de Deus naquele lugar. (At 16:9-10).
Trôade era uma antiga região na parte noroeste da Anatólia circundada pelo Helesponto ao noroeste pelo mar Egeu ao oeste e separada do resto da Anatólia pelo maciço que forma o monte Ida.
Chegando em Felipo que era a primeira cidade dessa região da Macedônia e é uma colônia onde passaram alguns dias. Quando resolveram sair era um sábado e foram a beira de rio e falaram com as mulheres que ali estavam. Estando ali conheceu uma mulher de nome Lídia que era vendedora de púrpura e que era da cidade de Tiatira e se convertera ao Senhor. (At 16:12-16)
Indo eles ao local de oração chegou ao encontro deles uma jovem que tinha um espírito de adivinhação, ao qual adivinhando dava muito lucro aos seus senhores. Vendo Paulo aquilo e estando ele muito encomodado com aquilo que estava vendo, ordenou que aquele espírito saisse daquela jovem em nome do Senhor Jesus e o espírito saiu na mesma hora. Vendo os seus senhores o que Paulo havia feito e que havia perdido os seus lucros prenderam Paulo e Silas e o levaram para a praça na presença dos magistrados. (At 16:16-19)
Estando preso naquele lugar em um carcére interior o cercereiro os segurou os pés no tronco, mas perto da meia noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus e os outros presos os escutavam. Derrepente veio um terremoto tão grande que os alicerces do cárcere se moveram e abriram-se todas as portas e foram soltos os grilhões de todos e vendo tudo isso o carcereiro quiz matar-se porque havia pensado que todos os presos tinham fugido, mas Paulo em alta voz gritou que todos estavam lá. Então abismado com o que acontecera o carcereiro tirou Paulo e Silas para fora e se converteu ao nosso Deus e os levou para a sua casa. Estando ambos na casa do carcereiro Paulo pregou a palavra de Deus para todos que ali estavam e Deus batizou a todos que ali estavam. (At 16:22-34)
Saindo do cárcere encontraram com Lídia e entraram em sua casa e vendo os irmãos que ali estavam, os confortaram e partiram. Partindo dali e tendo passado por Anfípolis e Apolônia chegaram a Tessalônica e ali fundaram uma igreja. (At. 16:40 ; 17:1-4). Assim que escureceu enviaram à Paulo e Silas para Beréia e tendo eles ali chegado foram para a sinagoga dos judeus, vendo ali os crentes que eram mais nobres do que os de Tessalonica porque receberam a Palavra de Deus de bom grado e examinavam cada dia as Escrituras se estas coisas eram assim, pois é dessa forma que temos que fazer, nunca julgar o pregador e sim examinar dentro da Palavra de Deus se o que esta pregando esta vindo de Deus ou de si próprio, pois se for de Deus temos que receber e exercer, mas se for do próprio pregador aí nós devemos descartar mas não julgar. (At 17:11-12).
Logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus também estava sendo pregada por Paulo em Beréia, foram até lá para excitar e agitar a multidão, no mesmo instante os irmãos fizeram Paulo partir em direção ao mar só que Silas e Timóteo ficaram ali. (At 17:13-14).

Mas o que é Areópago?
O Aréopago contituia-se de um conselho de membros da aristocaracia ateniense, cujas atribiuções enquanto instância dos digerentes tipos do governo pelos quais Atenas passou sofreram alterações ao longo do tempo. Entre seus membros invariavelmente etam escolhidos alguns que receberiam o título de arconte (uma espécie de "rei" ou "governante"), cada um responsável por um aspecto diferente do governo de Atenas. Depois disso partiu de Atenas e chegou a Corinto.

Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, Paulo dedicou-se exclusivamente à pregação, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo, mas nesse período Paulo tivera uma visão da parte do Senhor dizendo: "Não temas, mas fala e não te cales. Pois eu sou contigo, e ninguém lançará mão de tipara te fazer mal, porque tenho muito povo nesta cidade". (At 18:1-10)
Então Paulo ficou ali um ano e seis meses ensinando entre ele a Palavra de Deus. (At 18:11)
Saindo de Corinto Paulo navegou para Síria e com ele estava Priscila e Áquila. (At 18:18)
Chegando em Éfeso onde Paulo os deixou entrou na sinagoga e discutiu com os judeus porque eles os rogova para que ficasse por mais algum tempo com eles e Paulo não aceitou. Antes de sair despediu deles dizendo: "Se Deus quiser, outra vez voltarei a vós". Então navegou de Éfeso. (At 18:18-19)
Chegando a Cesaréia subiu a Jerusalém, saudou a igreja e desceu de volta para para Antióquia e assim ele termina a sua segunda viagem missionária.