9 de mar. de 2012

Unidade do Corpo de Cristo. (Lição 5)

UNIDADE CORPORATIVA

Muito antes dos estudiosos da personalidade humana e do relacionamento entre as pessoas, comprovarem a existência de diferenças emocionais, racionais e volitivas, entre os indivíduos, Deus, estabeleceu princípios, e determinou limites para um bom relacionamento.

Unidade é a integração das partes para a formação de um todo.
A ligação entre duas pessoas carentes emocionais não é unidade, é co-dependência ou ligação doentia.

Existe sempre um interesse egoísta embutido numa super proteção, numa ajuda financeira, num aconselhamento, porque a união entre pessoas é feita na base da troca.
Antes de poder ajudar o outro, cada um precisa reconhecer-se como alguém que necessita de ajuda. É o reconhecimento de que somos criaturas e de que nossa vida depende do Criador.

“Todos esperam de Ti que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno. Dando-lho Tu, eles o recolhem;
escondes o Teu rosto e ficam perturbados: se lhes tiras a respiração,
morrem, e voltam para o seu pó”. Salmos 104:27-29.

A unidade que Deus requer tem sua origem no Espírito Santo.
A construção de um edifício é o modelo bíblico para a unidade corporativa. Estar juntos; alegrar-se num convívio, é importante se houver comunhão de afeto, uma experiência de amor fraterno. Se esses elementos faltarem, o objetivo de uma reunião como essa, será apenas, terreno, passageiro. Ler Coríntios 13.

Se as reuniões sociais da Igreja, começarem a ter como objetivo apenas o lazer em excesso, a unidade corre perigo.

“Não vos façais pois idólatras, como alguns deles conforme está escrito: o povo
assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar”. I Coríntios 10:7.

Quando houver comunhão com o Espírito Santo, no convívio, a unidade estará sendo estabelecida.

Na construção do Templo de Salomão, cada pedra era lavrada na pedreira e colocada no lugar próprio, umas sobre as outras.

“Edificava-se a casa com pedras preparadas; como as traziam
se edificava, de maneira que nem martelo, nem machado,
nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu
na casa quando a edificavam”. I Reis 6:7.

No edifício espiritual, nós somos como as pedras do Templo de Salomão. Esta construção vai sendo realizada pelo Espírito Santo e dependerá da disposição de cada um para se deixar lapidar, como uma pedra viva, na semelhança do caráter de Cristo. Só assim seremos aperfeiçoados, integrados, conhecendo e operando a vontade de Deus.

“E, chegando-vos para Ele, pedra viva, reprovada pelos homens,
mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como
pedras vivas, sois edificados casa espiritual
e sacerdócio santo...”. I Pedro 2:4-5.

A Igreja primitiva possuía a certeza da presença de Deus, da testificação do Espírito com eles e do Caminho a percorrer.
Os apóstolos conviveram com Jesus, e receberam a Sua Vida.
A mensagem que transmitiam era o resultado de sua vivência. Eles foram verdadeiros e fiéis na proclamação do Evangelho.

O apóstolo João fala disso:
“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos,
o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida.
Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos
anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada;
o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos”. I João 1:1-3a.

O apóstolo Pedro também sela suas palavras com o testemunho pessoal. Ler II Pedro 1:16-18.
A Igreja atual, pelo seu tempo de caminhada na terra, por sua consciência da presença de Deus e pela certeza do seu destino, é considerada uma Igreja madura.
Deus estabeleceu princípios, deixou advertências para que a Igreja alimentasse e cuidasse do seu próprio crescimento.
As 7 cartas do Apocalipse são o espelho onde a Igreja pode ver sua própria imagem e evitar incorrer nos mesmos erros do passado e se fortalecer, aperfeiçoando-se para estar de acordo com o Plano de Deus, cumprindo sua missão principal que é agradar a Deus, honrar e glorificar o nome de Cristo.

“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da
tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que
habitam na terra”. Apocalipse 3:10.

CONCLUSÃO

Os grupos sociais são formados de pessoas que tem o mesmo propósito: Clubes, associações, federações esportivas, culturais, empresariais, religiosas, científicas.

Muitas Igrejas hoje, podem ser comparadas a uma organização secular, porque funcionam, administrativamente, como qualquer uma delas.
Quando a visão espiritual é desprezada pela Igreja, seus objetivos, certamente serão terrenos. A liderança estará empenhada no crescimento da organização e no sucesso pessoal.

A Bíblia é considerada como regra de fé e prática, porém, a maioria dos cristãos desconhece as leis, os princípios, os mandamentos e os testemunhos da Palavra de Deus.

Qualquer pessoa deseja ver o mundo em paz e anseia por igualdade entre os homens.
Movimentos como o Ecumenismo, a Nova Era, e todas as religiões preconizam conviver com as concordâncias e esquecendo as diferenças, porque “Deus é um só”.
O sincretismo religioso prega que deve haver união entre os desiguais, isto é, a união de todos os deuses, porque “todos os caminhos levam a Deus”.
Como é possível? Pode o homem desafiar a Deus e sair vitorioso? Ler Isaías 44:9-20 e Isaías 54:16-17.

O que faz a diferença entre esses grupos seculares e a Igreja?
A unidade proposta por Deus é, a união de propósitos, de objetivos e a obediência a um só Senhor. Unidade é a qualidade de ser unânime em sentimentos, pensamentos e vontade.
A maior Evangelização do mundo será feita sem palavras, quando a Igreja alcançar a compreensão do que é a Verdadeira Unidade. Cristo em nós e nós em Cristo.

“Se a Tua Igreja toda andar em Santa união, então será bendito o nome de Cristão.
Assim, o que pediste, em nós se cumprirá. E todo o mundo inteiro, a Ti conhecerá”.

Também está escrito:

“Grande é o Senhor, e digno de louvor, mais tremendo do que
todos os deuses. Porque os deuses dos povos são coisas vãs;
mas o SENHOR FEZ OS CÉUS”. Salmos 96:4-5.

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra.
Servi ao Senhor com alegria, e apresentai-vos a ele com canto.
Sabei que o Senhor é Deus: foi ele, e não nós, que nos fez povo
seu e ovelhas do seu pasto. Entrai pelas portas, dele com louvor,
e em seus átrios com hinos; louvai-o, e bendizei o seu nome.
Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia;
e a sua verdade estende-se de geração a geração”. Salmos 100.

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