6 de mar. de 2012

Unidade do Corpo de Cristo. (Lição 4)

UNIDADE NO PLANO DA ALMA

Na alma, a unidade se processa em três níveis:
· Emoção: “mesmo sentimento";
· Vontade: "mesmos ânimo";
· Mente: “mesmo parecer”.

A figura representativa da unidade no plano da alma é a da noiva. O relacionamento de noivos pressupõe amor, confiança e fidelidade de um para com o outro.
A finalidade do namoro e noivado, antes do casamento, é para que haja um conhecimento mais profundo, entre o casal.

Na Igreja, a unidade se manifesta, com as características de família. A relação do primeiro casal, Adão e Eva, representa a unidade ideal, pois eram um com Deus, antes da queda.
Havia perfeita identificação, comunhão, pois não havia razões de concorrência; era um o pensamento de ambos, pensavam os pensamentos de Deus.

Numa família, deveria existir cooperação entre seus membros, como numa colméia, num formigueiro e num cupinzeiro, modelos da sociedade perfeita, onde cada um ocupa sua posição correta, realizando o trabalho que lhe compete, sem interferência no trabalho do outro.

EMOÇÕES
“Para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor... sentindo uma
mesma coisa... de sorte que haja em vós o mesmo sentimento
que houve também em Cristo Jesus ”. Filipenses 2:2-5.
Ler também Colossenses 2:2 e Colossenses 3:14.

· Cada um deve estar disposto a renunciar ao individualismo em favor da unidade (Negar a si mesmo).
· A assumir seu potencial e suas limitações, com equilíbrio.
· A suportar as fraquezas uns dos outros.
“O amor tudo espera, tudo suporta”. I Coríntios 13:7b.
· A descobrir o valor e a alegrar-se com o sucesso do outro.
“Cada um considere os outros
superiores a si mesmo”. Filipenses 2:3b.
· A respeitar as diferenças e os limites do outro.
· A assumir sua posição no Corpo, satisfazendo-se com o seu próprio ministério sem ultrapassar seus limites, mas também sem deixar de fazer o que deve ser feito, para que ninguém seja sobrecarregado nem deixado de lado.
· A exercitar o cultivo da amizade através de um convívio solidário, sadio. O aperfeiçoamento da comunhão entre os irmãos, virá pela advertência, consolo, exortação mútua, para a edificação da Igreja.
· Procurar o equilíbrio, desenvolver o discernimento para reconhecer e separar o que é da alma e o que é do espírito. Ler Hebreus 4:12-13.

A IDENTIDADE E A INDIVIDUALIDADE DA IGREJA:
Deus nos fez indivíduos diferentes uns dos outros, cada um de nós possui uma impressão digital única, e a carteira de identidade traz o nome dos nossos pais.
Nossa identidade é a nossa garantia que temos como cidadãos.
A identidade da Igreja é alcançada quando todos estão convictos da certeza de que Deus separou a Igreja para manifestar a Sua Glória ao mundo.
· A individualidade da Igreja diz respeito a atitudes internas, pessoais. É a operação do Espírito em cada um.
É o alicerce da construção, oculto aos olhos dos outros.
· A identidade da Igreja diz respeito à maturidade alcançada pelo crescimento espiritual de cada um.
É a parede do edifício, visível ao mundo.
A individualidade da Igreja diz respeito ao equilíbrio em todos os aspectos, tanto pessoal quanto coletivo, como também, na palavra profética, no valor que é dado às Escrituras, no uso dos dons, no exercício dos ministérios, na submissão à vontade de Deus, no respeito ao sagrado (separação do santo e do profano), no desenvolvimento da fé e no temor do Senhor.

A individualidade é o fundamento da unidade, e vai sendo construída, lenta e progressivamente, na medida em que os corações estejam abertos à ação do Espírito em suas vidas.

Todos alcançarão a concordância a respeito de doutrinas, programações e participação conjunta nas atividades da Igreja, quando o objetivo for a Glória de Deus e a expansão do Reino.

“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus,
a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. Efésios 4:13.
A verdadeira unidade só é alcançada quando estiver fundada no primeiro grande mandamento.

“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda
a tua alma e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande
mandamento”. Mateus 22:37-38.

Vivemos hoje os tempos trabalhosos preditos nas Escrituras: desintegração da família, frieza emocional, mentalidade materialista, mundanismo, distorção da Palavra.
Todos estes males vão enfraquecendo a Igreja, de tal modo, que o desenvolvimento da unidade fica bloqueado.

“Mas o Espírito expressamente diz que nos
últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a
espíritos enganadores e a doutrinas de demônios”. I Timóteo 4:1.

Fonte: Coletânea de Estudos de Geremias e Nilda Fontes.

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